Bem, descobri que esse negócio de blog é viciante e comecei a apresentar sintomas de síndrome de abstinência quando me vi por mais de 24 horas sem postar algo por aqui.
Portanto paciência, mas vão ter que me aguentar com essas postagens de férias.
Estou passando uma semana de férias absolutamente paradisíacas em uma cidade balneário, aprazível, charmosa, enfim, perfeita.
O clima é tudo de bom, o trânsito é totalmente bem organizado, o comércio amplo e farto, e as acomodações no hotel são nababescas...
Mentira.
Tô em Goiânia.
Se eu dissesse como são as coisas, se eu contasse o que ando vendo.. ninguém ia acreditar.
Por isso estou tirando fotos até sair fumaça da câmera.
Mas....
Primeiro Grande Vacilo de Férias:
Eu tenho livre acesso a pelo menos 3 lan houses, sem contar o micro da minha namorada que mora na cidade e, é claro, não trouxe o cabo da câmera para botar as fotos aqui. Tem o maldito cartão de memória, mas nenhum micro por aqui tem o slot pra SD.
Mas, falando sério agora.
A cidade é muito legal, tem umas características que dão inveja, como por exemplo o fato de que motos são quase tão numerosas quanto os carros pelas ruas daqui. E em momento algum eu vi um motoqueiro sequer sem capacete.
Embora eu só esteja aqui há dois dias e só tenha conhecido básicamente uns 5 quarteirões já dá pra sentir o clima do lugar (Clima mesmo, é quente igual o suvaco do capeta em certas horas do dia, e de noite parece a serra gaúcha de tão frio).
O que mais impressiona são as pessoas. Todas são extremamentes agradáveis e educadas, sempre te olhando nos olhos e respondendo com firmeza.
Ao saberem que sou do Rio, me tratam numa boa.
Diálogo na primeira lan:
Eu: Aí cumpadi! Pode sentá em qualqué máquina?
Atendente: Pode sim senhor. Assim que eu destravar o trem aqui, o senhor já pode começar a internetar.
Eu: Tá, vou internetar... E quanto é a parada?
At.: De que parada o senhor está falando?
Eu: Da hora.
At.: São 10 e 20 agora...
Eu: Tô sabendo... Perguntei quanto é por hora aqui?
At.: Quanto eu recebo ou quanto cobro?
Eu: (Não resisti e entrei na dança) Quanto tu recebe...
At.: Por hora eu sei não, recebo mesmo é por mês, se bem que o patrão me paga a cada quinze dias.
Eu: (desistindo de tentar) Falô. Vou ligar a máquina, valeu?
At.: Claro, esteja à vontade. À propósito, o senhor é carioca não é?
Eu: Sou. Como é que tu descobriu?
At.: É que o senhor me chamou de compadre. Olha, por aqui nós chamamos essas "máquinas" de computadores. (Ele fez o movimento de aspas com as mãos) Mas tem problema não. Como o senhor é do Rio de Janeiro pode ser máquina mesmo. (O sorriso dele foi dolorosamente sincero e eu fui internetar calado)
Enfim, "internetei" por umas duas horas e resisti bravamente ao impulso quase doentio de vir aqui e postar alguma coisa. Principalmente por causa do teclado. Quando eu colocar as fotos vocês vão entender.
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3 Sacaneadas:
Amor... o bom de Goiânia, é a goiana... não é mesmo?!
Beijo,
Huahuahha, o diálogo com o atendente foi a melhor coisa que li na semana. Já posso fechar o caixa e fazer o balanço.
Eae parceiro viajante! curtindo as ferias né! entao, indiquei vc em um meme la no meu blog! passa la depois!
Abrço
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Abraços