Atenção: Este post tem tendências machistas, sarcásticas e talvez ofensivas a certas pessoas. Mas é apenas um texto de humor.
Dando(ui!) continuidade a 1ª parte da Blogo-aula de como se dar bem com aquela gatinha que é vidrada nos mistérios esotéricos. Abordaremos agora outros exemplos simples:
Dois mais dois nem sempre é quatro
Ela se chamava Ivete e agora se chama Hywetteh. Tudo para atrair bons fluidos. Deve ter funcionado, porque o corpinho, hmmmmm, está mais bem desenhado que o símbolo do Yin-Yang. Nesse caso, tudo o que você tem de saber sobre numerologia é que ela é a versão ocidental do cabalismo judaico. Funciona assim: se no princípio era o Verbo, então as letras possuem poder e, bem combinadas, podem atrair a sorte. Em suma, o Aurélio é o nosso Deus e o professor Pasquale o seu único profeta. Não existem dois numerólogos que concordem sobre o poder atribuído a cada letra ou palavra, portanto, pode dizer o que lhe vier à cabeça. Tipo: "A expressão 'sexo anal' tem oito letras e a mesma vibração de Hywetteh. Vira, Hywe, vira...".
I-Ching
O I-Ching é um oráculo chinês em forma de livro, criado, diz a lenda, pelo imperador Fu-Shi em 2852 a.C. É composto de 64 hexagramas de nomes esquisitos como Ken, Kuan, Tofu, Missoshiru, Tempurá e Chop Suey. Para consultá-lo, basta pegar três moedas e atribuir a cada uma de suas faces os valores "dois" e "três". Jogue-as para o alto seis vezes e observe o resultado. Cada jogada criará uma das seis linhas dos hexagramas do oráculo. Quando tiver todas essas linhas combinadas, você será remetido para uma das páginas do livro. As respostas do I-Ching, "I" para os íntimos, são tão confusas que o oráculo quase sempre acerta. Digamos, por exemplo, que a pergunta seja: "Será que ela vai dar pra mim?" A resposta será sempre algo um tanto nebuloso, coisas do tipo: "Tofu indica que o caminho estará aberto e o sucesso ao alcance". O homem superior, nessas situações, deve ser firme e correto e insinuar que a moça precisa preencher o vazio existencial com uma boa picanha. Não entendeu nada, Gafanhoto? É assim mesmo. O I-Ching exige prática e habilidade. Quanto mais estudo, mais incompreensível fica. Carl Gustav Jung, o Keith Richards de Sigmund Freud, passou anos estudando o oráculo, o que prova que o I-Ching é um negócio sério. Ou que Jung não era tão sério assim.
Me Tarzan, you Daime
Cuidado, você está pisando em terreno minado. A gata deliciosa pode muito bem sacar uma borduna da bolsa se você fizer ironia com o Santo Daime.
Daime é o chá feito de um cipó pelos índios da Amazônia, também conhecido como ayhuasca. Pois essa gororoba anda fazendo sucesso entre os brancos. E branco, you know, é complicado, neurótico, estressado, culpado, reprimido. Não é capaz de sentir um baratinho e ficar nisso mesmo. Precisa inventar uma religião para justificar a viagem. Nasceu assim o Santo Daime. A seita saiu da selva e chegou às melhores casas das melhores famílias da nossa melhor sociedade. A executiva de tailleur que você está paquerando no restaurante talvez só se comunique em variações semânticas de uga-buga. À menor provocação, ela é bem capaz de virar bicho. Literalmente: um dos lances do daimismo é encontrar o animal-totem protetor. Se for um tatu-bola, tudo bem. Mas, se pintar uma onça-pintada, saia de perto...
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