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13 de mai. de 2008

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- Alô dotô! É o Juvenal. Tô ligando aqui da sua casa de campo pra avisar o senhor que seu papagaio morreu.

- Meu papagaio? Aquele que ganhou todas as competições internacionais, os títulos e que custou uma fortuna?

- É doto, esse mesmo.

- Ah, bem... é uma pena, mas deixa pra lá. Essas coisas não importam. Mas como foi que ele morreu?

- Ele comeu carne podre...

- Mas quem foi o imbecil que deu carne pra ele? E ainda por cima podre?!?

- Não, ninguém deu não... é que ele comeu um pedaço do cavalo que morreu.

- Meu cavalo morreu?! O puro sangue árabe que ia cruzar com a égua do ministro semana que vem?

- Esse mesmo dotô..

- Ah, bem... é uma pena, mas deixa pra lá. Essas coisas não importam. Mas como foi que ele morreu?

- De cansaço por ficar puxando a carroça com os tonéis de água.

- Água? Que água?

- A que a gente usou aqui pra apagar o incêndio.

- Que incêndio Juvenal?

- O que queimou sua casa até o chão. Uma das velas caiu na cortina e lambeu tudinho.

- Ah, bem... é uma pena, mas deixa pra lá. Essas coisas não importam. Mas a casa tinha eletricidade... Você estava usando velas pra quê?

- Ué, pro velório né...

- Que velório Juvenal? Quem morreu?

- Sua esposa dotô. Ela apareceu aqui de noite sem avisar, eu achei que era um ladrão e bati na cabeça dela com uma garrafa de vinho. Morreu na hora.

- ...

- Dotô?

- Minha esposa... de noite... bateu nela... morreu... garrafa de vinho...

- É...

- Juvenal...

- Sim dotô?

- Se você quebrou minha garrafa de Chateau d’Yquem 1787, você está DEMITIDO!


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