- Alô dotô! É o Juvenal. Tô ligando aqui da sua casa de campo pra avisar o senhor que seu papagaio morreu.
- Meu papagaio? Aquele que ganhou todas as competições internacionais, os títulos e que custou uma fortuna?
- É doto, esse mesmo.
- Ah, bem... é uma pena, mas deixa pra lá. Essas coisas não importam. Mas como foi que ele morreu?
- Ele comeu carne podre...
- Mas quem foi o imbecil que deu carne pra ele? E ainda por cima podre?!?
- Não, ninguém deu não... é que ele comeu um pedaço do cavalo que morreu.
- Meu cavalo morreu?! O puro sangue árabe que ia cruzar com a égua do ministro semana que vem?
- Esse mesmo dotô..
- Ah, bem... é uma pena, mas deixa pra lá. Essas coisas não importam. Mas como foi que ele morreu?
- De cansaço por ficar puxando a carroça com os tonéis de água.
- Água? Que água?
- A que a gente usou aqui pra apagar o incêndio.
- Que incêndio Juvenal?
- O que queimou sua casa até o chão. Uma das velas caiu na cortina e lambeu tudinho.
- Ah, bem... é uma pena, mas deixa pra lá. Essas coisas não importam. Mas a casa tinha eletricidade... Você estava usando velas pra quê?
- Ué, pro velório né...
- Que velório Juvenal? Quem morreu?
- Sua esposa dotô. Ela apareceu aqui de noite sem avisar, eu achei que era um ladrão e bati na cabeça dela com uma garrafa de vinho. Morreu na hora.
- ...
- Dotô?
- Minha esposa... de noite... bateu nela... morreu... garrafa de vinho...
- É...
- Juvenal...
- Sim dotô?
- Se você quebrou minha garrafa de Chateau d’Yquem 1787, você está DEMITIDO!
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Abraços